domingo, 3 de outubro de 2010

Biografias: Hans

Raça: Humano
Classe: Guerreiro
Jogador: Lobo






O pai é ferreiro da Guarda de Ilíria, a mãe é cozinheira da casa real. Eles sentem muito orgulho de seu único filho Hans ser parte da guarda real de Ilíria. Sua trajetória foi bem interessante.

Em Ilíria, a família Franson, de humanos, era vizinha muito amiga da família Amarathar, composta por Aravillar, elfo e Kara, humana. Hans e Keyra, filha dos Amarathar tornaram-se grandes amigos. Muito ligados na infância e no início da juventude.

Como Hans era amigo da família de Keyra, por vezes treinava com o pai dela, Aravillar. Um aventureiro com maestria em espadas e habilidades em combate. Além disso, ajudava o pai na forja de armas e armaduras, mas não aprendeu o ofício, aproveitava para fortalecer seus músculos, pois tinha em mente seu objetivo de ser guerreiro da guarda real de Ilíria.

Ao completar 15 anos, Hans ingressa na guarda real. Não foi um teste fácil para ingressar na guarda. Fez teste de força e maestria de armas para saber em qual serviço Hans se enquadraria. Teve que conversar com cada superior para analisarem em qual área se encaixaria. Foi aceito para guerreiro da guarda, como soldado. Realizara seu sonho.

Feliz, retornou para sua casa contando a novidade para sua mãe, cujo sonho sempre fora ter seu filho servindo à guarda real. Então, convida a família Amarathar para um jantar em sua casa. Hans assou um Javali para todos enquanto sua mãe, Ella, preparou o restante da refeição. Hans ficava muito feliz com o olhar de sua amiga Keyra admirada com a conquista.

Cinco anos depois, já como sargento da guarda real, Hans se despede da família e de Keyra, que estava com 14. Ele partiria em missões na fronteira sul de Ilíria para conter o avanço dos bárbaros. Ao desperdir-se de Keyra, seu desejo dele era beijá-la, aconchegá-la em seus braços, mas se conteve pois não queria perder a amizade dela, da qual estima muito.

Partiu. Com o tempo. As viagens e missões como guerreiro estavam tornando-se muito frequentes. Uma vez por mês ele voltava para Ilíria. Sempre conseguia um tempo para contar as suas aventuras para Keyra. Ele via os olhos dela brilharem... Mas não sabia se aquilo era sentimento por ele ou vontade de se aventurar pelo mundo também. Ela também contava que, algumas vezes, seu pai permitia que ela fizesse pequenas e curtas viagens em busca de aventura. E que um dia ela também iria para longe cumprir o seu destino de aventureira como o pai.

Até que, três anos depois, ele precisa viajar mais para mais longe no sul, em uma missão que não tinha previsão de retorno. Ele se despede novamente de sua família, mas demora mais tempo com Keyra. Cheio de pesar no coração ele dá um abraço longo, ouvindo dela:

- Confio em ti, és forte, vai conseguir vencer os bárbaros.

Hans passa 2 anos em missão no sul, enfrentando diversas hordas diferentes, ataques vindos de todos os lados. Ele recebe um regimento para comandar. Fora promovido a Tenente. Ao fim da missão ele retorna para Ilíria, com sua nova armadura e posto.

Ao chegar, muito animado, ele bate à porta de sua casa:

- Abram a porta para o tenente Franson!

Os pais o recebem com imensa alegria. Abraços e beijos cheios de lágrimas e agradecimentos a Kord pelo retorno do filho amado, são e salvo.

Mas, após breves momentos em casa, suficientes apenas para acomodar suas coisas, quando fala aos pais que vai visitar Keyra, eles entreolham-se tristes e dizem para Hans:

- Filho, Keyra partiu há muito tempo. Saiu em busca de aventura.

Hans sente um aperto no peito. Esperava despedir-se de sua amiga num dia tão glorioso para ela. Engolindo em seco, retoma sua postura e diz:

- Mas pai, ela vai voltar em breve. Ela sempre se aventura aqui por perto e volta.

Conhecedor dos sentimentos do filho, o velho Lars diz, da maneira mais terna que conhece:

- Não meu filho, dessa vez é diferente, ela partiu mesmo em aventura.Não sabemos quando volta...

Sem acreditar direito, implorando a Kord para que seus pais estivessem enganados, Hans sai em visita à casa dos Amarathar.

Ao chegar, sem jeito e nervoso, diz a primeira frase que lhe vem à mente, já que o Sr. Aravillar abriu a porta antes que ele conseguisse sair correndo como um adolescente bobo.

- Keyra está?

Aravillar, surpreso e feliz responde:

- Seu pai não te contou meu jovem?

Ruborizado, de cabeça baixa e com voz sumida diz:

- S-si-sim...


- Ela não vai voltar em breve... Ela está seguindo o coração dela. - Responde entre orgulhoso e preocupado.

Girando sobre os pés, como se estivesse em posição militar, e saindo sem se despedir, Hans diz:

- Obrigado sr. Amarathar.

Ao perceber o uniforme diferente e notar a medalha indicativa da nova patente, Aravillar ainda tem tempo de dizer:

- Olha só! Tenente!! Parabéns, meu filho!

Já sem se importar com a novidade, Hans responde apatico:

- Ah... Obrigado, Sr. Com licença? Preciso de um tempo.

Aravillar diz:

- Tudo bem, que os deuses te protejam.

- Amém! Kord te dê força. - Hans responde enquanto volta rápido para casa.


Hans reza todos os dias para Kord, pedindo proteções para Keyra e seu grupo. Mas, principalmente para Keyra.


Dedicado e esforçado, ele segue seu serviço militar em Ilíria, quando, então, é convocado para uma guerra ao sul, onde deveria reunir-se à formação de 1000 soldados que já se encontrava no local. Orgulhoso, ele segue para a batalha com seu grupamento composto de 150 soldados.

Infelizmente, nesse embate, o exército de Ilíria foi derrotado. Yalin, a Paladina de Avandra e parte da liderança do exército de Ilíria, ordenava a fuga dos sobreviventes, quando Hans caiu, quase morto, ao ser lançado longe por um golpe certeiro de um gigante. Yalin o salva e dois colegas no combate o carregam de volta para Ilíria.

No caminho de volta, Hans, suando de febre, quase desmaiado, entre delirando e consciente, vê um clarão vindo do céu, imagens de um mar congelado, e, diante dele, as costas de uma mulher de cabelos castanhos, balançando ao vento. Sua aparência e vestes são familiares. Uma agústia muito grande toma seu coração. Ele sente necessidade de encontrar esta mulher. Prestando mais atenção, percebe ser uma meio-elfa... Seu coração dispara: "Keyra?!". Ele tem um pressentimento ruim... "Keyra!". O vento bate nos cabelos castanhos com mais força mostrando o rosto de uma bela moça, a Keyra. A constatação do fato expressa-se imediatamente em sua face machucada e semicoberta pelo lençol branco. É noite. Sua careta e seu gemido chamando por Keyra são interpretados como dor pelos companheiros ao seu redor. O curandeiro do grupamento aplica-lhe algumas compressas de ervas, mas fica perplexo ao notar o sinal de Kord na testa do enfermo. Ordena que todos saiam daquela área e o deixem vigiar o doente até a manhã seguinte.

Ele acorda sob os cuidados de curandeiros, se levanta rapidamente, pegando suas coisas e tentando sair daquele lugar mesmo com dores muito fortes pelo corpo. Quando está saindo, o curandeiro que o acompanhou a noite toda pergunta o que foi que ele viu durante a noite para que o sinal de Kord aparecesse tão claramente em sua testa. Este sinal é visível somente para os seus seguidores.

Convencido da mensagem que foi recebida, assim que ele tem forças, parte apressado até Marlon, um mago que ele acredita poder ajudá-lo. Hans gasta quase todas as suas economias para que esse mago possa descobrir onde está Keyra. Eis que ele mostra, em uma bola de cristal, que Keyra está em Skan, muitos quilômetros ao Norte dali. Levaria muitos dias para chegar até lá.

Hans compra um cavalo, mantimentos para si e o cavalo, prepara seus pertences e deixa tudo pronto. Gasta todas as suas economias e deixa sua mãe inconsolada e seu pai esperançoso.

Ele segue até o comando da Guarda Real. Conversa com o general pedindo baixa da guarda.

- Kord me enviou uma missão muito importante, preciso cumpri-la urgentemente, esse é meu motivo. Somente Kord sabe o porquê de me enviar numa missão nesse momento de grande necessidade de Ilíria. Peço licença para cumprir essa missão sem previsão de retorno.

Hans consegue a permissão depois de muita insistência e segue a cavalo para Skan, fazendo pouco descanso e parada, mas buscando sempre poupar o cavalo. Até que, muitos dias após sua partida, avista no horizonte uma cidade murada... Seu coração acelera na iminência de um reencontro.

À sua frente está Skan...

2 comentários:

  1. Quero agradecer à minha esposa Babi por ter me ajudado a melhorar (e muito) o texto.

    Agradecer à Keyra por ter me dado a idéia de adicioná-la à história.

    E ao mestre por ter lido o Brainstorm e dado sugestões ótimas.

    Abraço!

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  2. Agora manda um beijo pra sua mãe, pro seu pai e pra...droga....rsrsrs

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